Introdução | ||
Este manual foi o instrumento utilizado para apoio ao diagnóstico de necessidades de formação efectuado no âmbito do Programa Equal InForAdapt_Informar, Formar e Adaptar as empresas para a higiene e segurança do trabalho, e pretende ser também um auxiliar para outras instituições que pretendam experimentar esta estratégia inovadora de formação. | ||
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A forma mais adequada de pensar a análise de necessidades de formação numa organização é inseri-la no âmbito de uma estratégia de melhoria da qualidade e consequentemente de Higiene e Segurança no Trabalho. Este tipo de análise não visa apenas detectar problemas pontuais, mas fornecer informações relevantes que permitam agir de uma forma estratégica. O processo de análise passa por três fases: a) Ao nível Profissional - Em primeiro lugar passa por uma análise ao nível da organização - aquilatar da necessidade da formação, passando por uma reflexão sobre onde e quando esta pode ser efectuada e ainda um levantamento dos recursos disponíveis. - Em segundo lugar passa por uma análise ao nível da operacional - determinar o modo mais rentável de execução de uma função ou grupo de funções, as condições e equipamentos necessários, assim como os saberes e competências requeridas. - Em terceiro lugar passa por uma análise ao nível pessoal - avaliar um dado desempenho profissional assim como as acções e as condições necessárias para atingir o nível requerido para o desempenho da função. b) Ao nível da Formação Consiste na transformação em conteúdos, caminhos e modalidades de formação os resultados da análise anterior. c) Ao nível Pedagógico Pretende definir as condições específicas das actividades pedagógicas a desenvolver: teorias pedagógicas, instrumentos de avaliação, técnicas pedagógicas, distribuição do tempo e do espaço, recursos materiais e logísticos, etc. | ||
2.1 | Técnicas utilizadas para análise A selecção dos métodos e técnicas da análise de necessidades depende do tipo de situação que se apresenta. | ||
3 | Inquérito ás necessidades de formação | ||
A formação em segurança e higiene no trabalho deve ser integrada no programa de formação contínua dos trabalhadores. Ao falar em «necessidade» pensa-se logo em carência, falta ou escassez. Necessidade esta que pode ser manifestada por um trabalhador ou por um grupo de trabalhadores que queiram melhorar a sua formação ou ainda pela direcção, que quer reduzir os acidentes de trabalho ou aumentar a produtividade. A necessidade de formação pode surgir como resposta a um problema, por necessidade de alteração no sistema de trabalho, ou ainda pela introdução de novas tecnologias. Como ponto de partida para qualquer programa de formação deve ser sempre elaborada uma análise das necessidades de formação. Como se trata também de um programa de sensibilização em HST fez-se também uma análise e avaliação de riscos. Em qualquer empresa, a formação em segurança e higiene deve chegar a todas as pessoas desde o empresário ou administrador passando pela comissão de segurança e higiene no trabalho, pelos delegados dos trabalhadores até aos próprios trabalhadores, etc. A melhor maneira de abordar esta temática é proporcionar um trabalho de equipa entre todos eles. A comissão de higiene e segurança no trabalho deve elaborar e aplicar todos os meios de difusão de informação e formação dos trabalhadores em relação a assuntos relacionados com acidentes de trabalho e doenças profissionais. A colaboração entre todas as pessoas abrangidas melhorará a qualidade destas actividades. A formação em higiene e segurança no trabalho deve ser integrada num programa de formação contínua de todos os trabalhadores da empresa. O empregador deve ser o responsável máximo em matéria de formação de todos os trabalhadores. Para complementar a informação do diagnóstico de necessidades de formação deve fazer-se uma análise de riscos às empresas em questão. Esta deve ser estruturada de forma a que permita identificar os perigos no local de trabalho e avaliar os riscos a eles associados de forma a determinar as medidas a implementar para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores, tendo sempre em atenção os requisitos legislativos. | ||
3.1 | Objectivo | ||
O presente inquérito às necessidades de formação profissional das empresas, tem por objectivo avaliar as necessidades de formação profissional e simultaneamente obter indicadores sobre a situação das empresas, contemplando os seguintes vectores: - Aspectos de caracterização da situação da empresa; - Situação da empresa em relação ao mercado; - Necessidades de formação profissional da empresa em H.S.T.; - Atitude face às necessidades de formação profissional da empresa; - Formas de suprir as necessidades de formação profissional; - Local previsível para a realização das acções de formação; - Especificação das necessidades de formação profissional; - Número de participantes em formação previsto (Nš de pessoas a formar) por Domínio de Formação, Profissão, Modalidade de Formação. | ||
3.2 | Metodologia utilizada A técnica de análise pela parceria de desenvolvimento do projecto InForAdapt, e a qual vem descrita neste manual, para a determinação das necessidades de formação foi o inquérito e a entrevista efectuada aos dirigentes das empresas em questão. | ||
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Diagnóstico das condições de H.S.T. dos estabelecimentos industriais | ||
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